INTRODUÇÃO (CARLA E ÉRICA) O objetivo desse trabalho visa discutir como o ensino da língua e literatura nas escolas vem sido aplicado e a importância da leitura na formação de leitores. A literatura hoje não é vista como uma atividade sem grande importância. Os professores têm buscado levar o conhecimento aos alunos por intermédio de diversos gêneros textuais, escritores e suas obras, mas ir além disso não tem sido uma tarefa fácil. A família e a escola devem trabalhar em conjunto. O interesse pela leitura deve ser estimulado pela família desde a primeira infância, pois a família é primeira instituição que servirá como base para a seguinte (que no caso é a escola). Está previsto na Lei 8069, no Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outros direitos, o direito à cultura. Infelizmente, tanto família quanto escola tem falhado com esta obrigação. Jogar os livros obrigatórios em uma mesa de sala de aula não é a melhor forma de gerar o prazer e o interesse. Descobrir o que o aluno quer ler é fundamental. A leitura imposta, apenas servirá para gerar aversão a literatura. É preciso que a leitura também seja adequada à idade, para que se desperte a curiosidade e o prazer por ler. Ela deve ser estimulante, diversificada, crítica, reflexiva, porém prazerosa. O hábito da leitura é um processo longo quando não criado na infância. Cabem aos pais e professores criar e incentivar esse hábito para despertar o interesse da criança e do adolescente. Segundo José Breves Filho “uma boa leitura restaura a dimensão humana e atua como um organizador da mente, nutrindo o espírito e aguçando a sensibilidade“. É dado mais valor à gramática do que ao pensamento do aluno. Eu já presenciei isso: um aluno escreveu uma história fantástica e teve nota baixíssima pela quantidade de erros gramaticais. Não que a correção da língua não seja importante, mas é preciso valorizar também outros elementos, como a criatividade, o senso crítico e a coesão para não desestimular seus alunos. O professor