Epistemologia
Os avanços científicos apesar dos avanços em diversos setores encontram limitações por conta da sua própria expansão; e além de despertar contínua preocupação, desperta também o interesse dos pensadores da época, no propósito de estudar as ciências em suas próprias modalidades e particularidades.
Daí se dá o surgimento da epistemologia como história das ciências, ainda sem esse nome, fruto do estudo e reflexão da disciplina, e constituída com maior impulso no movimento da “crítica das ciências”, quando os próprios estudiosos (matemáticos, físicos ou de outras naturezas) se voltam para seus princípios e teorias, a fim de questionar a natureza das suas leis. Essa fase, aliada ao pensamento e disposição filosófica gera uma junção rara para a época, importante no discurso da história das ciências, onde essa ciência se torna uma disciplina original. Disciplina essa que não se limita no contexto de significado da palavra “teoria”, tendo como objeto de estudo a própria ciência, ou as questões epistemológicas que se destacam e não podem se resolvidas dentro do seu próprio sistema e se tornam tema de estudo.
É designado conforme uso ou nacionalidade como “teoria geral do conhecimento”, o que demonstra seu princípio filosófico para um objeto científico, fato que dificulta delimitar suas fronteiras com outras disciplinas, já que as questões que ela levanta se encontram em outros campos; trata-se, portanto, de uma pesquisa interdisciplinar com a reflexão e descrição da produção, método e linguagem dos conhecimentos científicos.
Na sua corrente positivista, é elaborada como “ciência das ciências”, que superaria as especulações filosóficas através do domínio das teorias que se propõe estudar.