Sem Limites
Eddie Morra estava com a vida acabada: sem emprego, a, até então, namorada terminara com ele, aluguéis atrasados... Sua vida era uma série de sucessivas derrotas. Ele queria mudanças. Desejava mostrar sua capacidade de dar a volta por cima e mudar a situação que viva. Foi então que Vernon apareceu e ofereceu uma pílula que lhe proporcionava o máximo desempenho cerebral e, consequentemente, da sua inteligência. Num primeiro momento Eddie recua, por não ser adepto do uso de drogas, mas, em seguida, ingere a pílula devido a sua ânsia pela mudança e bem estar social. Nesse momento Eddie é confrontado com seus valores morais (costumes, preceitos de bem ou mal, ruim ou bom...), mas a sua “necessidade”, naquele momento, fala mais alto e ele então faz o uso da droga para conquistar o seu intento.
Há, em outro momento da trama, um discurso muito significativo; quando Eddie, ao terminar uma reunião, é abordado pelo seu chefe (dono da multinacional) e esse lhe diz que ele (Eddie) não sabe o preço que ele (seu chefe) teve que pagar pra ser um homem de sucesso e ter toda aquela vida influente. Esse trecho deixa claro que Eddie optou pelo caminho mais fácil, independente dos preceitos de moral e ética, e que, com isso, se corrompeu pela sua ambição sem se preocupar com a forma que lhe traria ganhos.
O filme “sem limites” mostra que muitas pessoas, mesmo aquelas que defendem os princípios da boa conduta, da moral e ética, entre outras, se subjugam ao erro e à tentação do “jeitinho