Seguridade social 1
Discentes:
Respostas
3- À partir da Constituição Federal de 1988, o Brasil avançou consideravelmente em relação aos direitos sociais. Avanços em termos legais que não foram plenamente efetuados devido ao contexto econômico dos anos 1990 que já se adequava ao neoliberalismo.
O modelo de seguridade social adotado na constituição não se concretizou de forma integral e universal, pelo contrário, é cada vez mais focalista e Assistencial.
Tendo em vista que o Estado brasileiro está articulado aos interesses neoliberais (Consenso de Washington) e trabalha no sentindo da “mercantilização” dos direitos (Teixeira, 2011), e está sempre colocando os interesses econômicos acima dos sociais. Com relação à previdência, que já tem a particularidade de ser contributiva que colabora com o que Mota chama de política da crise, não foi diferente. As chamadas “contra reformas” (Teixeira, 2011) já se mostram evidentes nos anos de 1990. A previdência, assim como as duas outras políticas de seguridade, é isolada, não possui unidade.
Com um contexto propício no que se refere ao fator cultural e ideológico, onde os interesses particulares, “a vontade corporativa”, dentro do ideário neoliberal, as reformas da Previdência entre outros ajustes de cunho neoliberal, foram facilitados e possibilitados (Mota, 2008).
Então, para viabilizar seus interesses e suas reformas, o capital não somente se limita às intervenções no setor econômico, mas cria formas de cooptar a classe trabalhadora, principal interessada e aquela que deveria ser opositora destas reformas, para que suas ações sejam aceitas e legitimadas pela sociedade de forma geral’, impedindo de forma ideológica e cultural que existam processos de resistência a essas mudanças. Com isso tivemos reformas previdenciárias importantes que claramente prejudicam não só a classe trabalhadora e que provocaram pouca ou nenhuma reação coletiva importante por parte da sociedade.
3- È importante ressaltar que o