segurado especial
DE CRIME POR HOMICÍDIO: formatação e texto. Maria José dos Santos*
Mateus Bastos Melol** RESUMO1
Este artigo apresenta uma concepção de palavra como signo ideológico no gênero inquérito policial em um processo de crime por homicídio. Tem por objetivo investigar os mecanismos de atuação do discurso nas atividades da polícia judiciária com base nos pressupostos teóricos do filósofo Bakhtin (2002) para quem a abordagem metodológica das propriedades e características dos termos nos enunciados não separa a ideologia da realidade material, não dissocia o signo da comunicação e nem a comunicação de seu contexto. Desse ponto de vista, selecionam-se determinados segmentos de análise como apreciações e entonações valorativas, visando a um debate mais aprofundado sobre a dimensão da palavra como entidade de uso concreto, que funciona nas diversas esferas da atividade humana. Com este propósito, espera-se contribuir para a construção de sentido dos signos ideológicos nos dizeres da polícia judiciária e dos depoentes, enquanto subsídio necessário à propositura de uma ação penal. Palavras-chave: Palavra. Significação. Inquérito policial. Discurso bakhtiniano.
SUMÁRIO2
1 INTRODUÇÃO
2 A PALAVRA NA DIMENSÃO DIALÓGICA DA LINGUAGEM
2.1 A PALAVRA COMO GÊNERO TEXTUAL
2.2 A PALAVRA NO INQUÉRITO POLICIAL: um fenômeno específico de linguagem
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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* Bacharelanda em Direito no UNIPÊ, 10º Período, Turma A, Matricula 1222888 e participante do Projeto de Pesquisa e Extensão: Direitos Humanos e Comunidades de João Pessoa. Estágio no TJ-PB com atuação na área de processos e no atendimento de Cartório desta Instituição. Publicações de artigo: Alienação parental (2012) e Divisão de espólio (2013).
** Professor do Centro Universitário de João Pessoa, orientador da aluna Maria Jose dos Santos, Doutor em Língua Portuguesa pela UERJ, mestre