segregação
Com este trabalho objetivou-se verificar e analisar o conhecimento e/ou comprometimento por parte das equipes de enfermagem das Unidades intensivas, no processo de segregação dos resíduos sólidos. Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa exploratória e descritiva realizada no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Os sujeitos da pesquisa foram 17 integrantes das equipes de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva-adulto e Unidade de Cardiologia Intensiva do referido hospital, entrevistados no período de agosto a setembro de 2011. Para a coleta dos dados utilizou-se entrevista semiestruturada e para encerrar a coleta usou-se o critério de saturação dos dados. A análise ocorreu por meio da apreciação de conteúdo temático. Os princípios éticos foram respeitados durante todo o processo de pesquisa. Conclui-se que a correta segregação dos resíduos acontece em parte nas unidades pesquisadas, por tratar-se de locais onde ocorrem situações estressantes no cuidado ao paciente que, por vezes dificulta a segregação. Outro motivo para a não segregação seria o fato de que alguns profissionais não vislumbram a importância da mesma. Tendo em vista à relevância do tema para a enfermagem, devido à complexidade do trabalho realizado nas unidades intensivas, bem como o volume e variedade de resíduos gerados na assistência aos pacientes, sugere-se capacitações que sensibilizem os profissionais de enfermagem, visando uma efetiva segregação dos resíduos. Dessa maneira, podem-se diminuir os custos financeiros relativos à destinação final dos resíduos infectantes, bem como a diminuição do impacto ao meio ambiente.
INTRODUÇÃO
Dentro da atual conjuntura capitalista, o homem busca, num consumismo desenfreado, extrair o máximo de recursos naturais existentes, liberando os resíduos gerados ao meio ambiente e com isso prejudicando a sustentabilidade. No Brasil é possível observar inúmeras cidades que
apresentam