Segregação socioespacial
[...] O espaço não é apenas um lugar em que as praticas sociais são executadas, é também, um elemento que interage no processo de ajustes dessas práticas sociais [...]. Salas e Castro p. 18 Outro pensador foi Manuel Castells que aponta a importância do papel exercido pelas forças políticas na construção de uma segregação. Entre essas forças políticas se encontra o Estado (através da formulação, implantação e fiscalização no processo de planejamento e gestão da cidade), a elite (detentora do capital e possuidora do direito de interferir diretamente nas decisões do poder público, em favor de interesses privados) e as classes sociais menos favorecidas (pelo seu pouco acesso as informações, falta de desinteresse ou de representantes). Para Castells, a segregação socioespacial não se apresenta de forma estática, é continua e dinâmica, sendo possivel assim, diminuí-la. Por ultimo, Jean Lokjine, aponta a possibilidade de distinguir três tipos de segregação socioespacial, que são:
1- oposição entre o centro, onde o preço do solo é o mais alto, e a periferia.
2- separação das zonas de moradias reservadas para camadas sociais mais privilegiadas e as zonas de moradias populares.
3- separação entre as funções urbanas, que ficam dentro de