Sefirat
Originalmente, a Páscoa judaica era constituída de dois feriados distintos: Chag ha’Pessach, a Festa do cordeiro Pascal, e Chag ha’Matzot, a Festa dos Pães Ázimos, ambos eram observados muito antes das traumáticas experiências dos judeus no Egito. Nos tempos antigos, quando a maioria dos hebreus vivia no deserto como pastores nômades, as famílias celebravam a chegada da Primavera oferecendo um sacrifício (pessach, o cordeiro pascal). Mais tarde, instituiu-se um outro feriado na Primavera, de caráter agrícola: Chag ha’Matzot, quando os lavradores na Palestina comemoravam o início da colheita de trigo desfazendo-se de toda massa fermentada. Com o tempo, estas duas festas associaramse a outro evento que ocorreu na Primavera: o êxodo do Egito. Chag ha’Pessach foi identificado com o fato de Deus ter passado por cima (passach, em hebraico) das casas dos judeus, poupando-os da décima praga, a morte dos primogênitos egípcios. Por outro lado, Chag ha’Matzot foi relacionado com o fato de que os judeus, em sua fuga apressada do Egito, não tiveram tempo de esperar a massa crescer e assaram pães ázimos com a massa não-fermentada. A Biblia diz que os judeus passaram 49 dias no Deserto entre o Pessach e Shavout, até que Moisés finalmente recebeu a Tábua da Aliança de Deus. Claro que a historinha dos “Dez Mandamentos” é mais uma das conversas para boi dormir. As Dez Leis que Moisés recebe dos céus representam as dez Esferas (Sephiroth) da Árvore da Vida (aquela Árvore que também aparece na Biblia no começo do gênese, que continha os frutos do Bem e do Mal e que Adão e Eva não podiam comer mas comeram e acabaram expulsos do Paraíso…). Lembrem-se que TODO o Pentateuco (os 5 primeiros livros bíblicos) é ALEGÓRICO, o que significa que NÃO existe barquinho de Noé no monte Ararat; NÃO existe Torre de Babel; Deus NÃO criou o mundo em sete dias; o criacionismo NÃO é sério; Adão, Eva, Cain e Abel NÃO foram os únicos habitantes da terra por um tempo e assim por diante…