Meus
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“Do Egito ao Sinai pelo deserto, lugar de dependência e conquista”Por Marcelo M. Guimarães
Passamos pela festa de Pessach (páscoa) que nos chamou atenção, simbolicamente, da nossa saída do ‘egito’ (que representa o sistema do mundo que jaz em trevas, afastado de D´us) para o deserto da liberdade. A celebração da páscoa reforçou nossa lembrança que não somos mais escravos do pecado. Agora somos livres em Yeshua, mas não podemos nos esquecer que estamos ainda num processo de libertação, renovando nossos conceitos, pensamentos, nos livrando das prisões da mente, da alma. Sempre há ‘prisões’ interiores das quais precisamos ser livres. Sempre há algo ruim ou não perfeito em nós que precisa dar lugar à consolidação do caráter de Yeshua em nós. Se saímos do ‘egito’, então o ‘egito’ precisa sair de dentro de nós, precisamos ainda de cura e libertação. Na páscoa D´us nos lembra que Ele nos quer totalmente livres, mas isto não significa que viveremos sem regras e limites. A liberdade sem lei leva à libertinagem. Por isso, analogamente, HaShem agora nos leva ao “deserto”, lugar que aprendemos a ser dependentes Dele, lugar de grandes conquistas. Onde há leis, há conquisas. Pois, não há como ser completamente livre da escravidão sem que não haja lei, um sistema de leis. Em outras palavras, podemos dizer que uma verdadeira liberdade nos exige conhecer e respeitar nossos limites, as leis que protegem a liberdade e nos dá autoridade para exercer um dos maiores presentes de D´us, o livre-arbítrio. Em Yeshua, o Cordeiro Pascoal, resgatamos nossa identidade, pois não havia identidade num sistema de escravidão, quando cedíamos nossa liberdade ao senhor das trevas e éramos aprisionados nas paixões de nossa carne. Agora, estamos livres e precisamos ser libertos para consolidar esta nova natureza espiritual, nosso novo nascimento em Yeshua, D´us nos tirou do ‘egito’ para nos transportar até ao Monte Sinai, onde o povo hebreu recebeu no 50º. dia após a saída do Egito, a outorga da