Sedimentação
Este relatório foi-me proposto pela professora de Geologia, após a realização de um trabalho prático no âmbito desta disciplina. Tendo em conta que estamos a estudar as rochas, realizámos uma atividade prática, em grupos de seis elementos, acerca do processo da sedimentação. Ou seja, pretendia-se criar uma situação em que ocorresse sedimentação e verificar como se depositavam os clastos, num recipiente com água. Esta atividade teve como objetivos: adquirir uma melhor noção acerca da matéria lecionada, perceber como se depositam os detritos transportados pela água, de forma prática, entre outros.
Enquadramento teórico
As rochas sedimentares são rochas em que na sua génese, ocorrem, fundamentalmente duas fases: a sedimentogénese e a diagénese. A sedimentogénese inicia-se com a meteorização (alteração física e química) da rocha e, de seguida erosão, devido a estarem expostas a fatores ambientais (como o vento, a precipitação, etc.).
Granito, granito meteorizado e xisto meteorizado. Os dois últimos, estiveram muito tempo em contacto com os agentes atmosféricos, destabilizando e libertando os seus minerais
De seguida, as rochas sofrem transporte e por fim, sedimentação. Esta última fase ocorre quando o agente transportador perde energia e os detritos ficam depositados, devido à força gravítica, em forma de estratos (camadas sobrepostas, horizontais e paralelas), sobretudo em ambientes aquáticos. Cada nova camada que se forma sobrepõe-se e comprime as mais antigas, situadas por baixo delas, o que evidencia que o estrato mais antigo é o que antecede todos os outros e o mais recente é o que está por cima dos outros.
Princípio da sobreposição dos estratos
A ordem de sedimentação dos detritos depende das suas dimensões, ou seja os mais densos afundam mais rapidamente e os menos densos sobrepõem-se por cima deles. A sedimentação é, também, condicionada pela velocidade do agente transportador. Os estratos distinguem-se pela diferente espessura,