Resumo "processo referencial"
Leno Serra Callins*
Resumo: Conforme o seu título antecipa, a seção 1.13 trata do processo referencial na língua portuguesa, o qual, segundo o autor, é um dos capítulos que, embora essencial (relacionando-se com questões como a continuidade tópica e o problema da coerência), ainda é pouco trabalhado. O texto rapidamente discorre sobre a tendência extensionalista e a tendência interacionista, as duas tendências mais básicas acerca da discussão do tratamento da referência, tudo para poder adentrar na discussão, ancorada em Mondada (1994), Moeschler e Reboul (1994) e Mondada e Dubois (1995), que objetiva demonstrar o quão a referenciação e a referência se distanciam, afirmando a mudança de uso da noção de referência, vista como uma atividade discursiva ao invés de uma atividade de “etiquetação” do mundo preexistente extensionalmente designado, já que a construção do sentido se dará mediante a interação ou entre as pessoas ou com o texto, sendo que se deve ter em mente a relação entre referenciação e coerência e, para uma satisfatória análise da mesma, deve ser considerada que a construção e o progresso do texto acontecem por meio de dois processos: a progressão referencial (o uso de cinco estratégias de designação de referentes na formação de uma cadeia referencial) e a progressão tópica (o desenvolvimento do assunto tratado no texto).
Palavras chave: Processo Referencial. Referência. Referenciação.
* Graduando do quinto semestre do curso de Letras Licenciatura com habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Respectivas Literaturas pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP).
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