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A primeira obtenção do ferro é datada de aproximadamente 6 mil a.C. , nesta época, o ferro era considerado um material nobre, e sua utilização se limitava a fins militares ou como elementos de adornos nas construções. Em meados do século XIX, partiu para a escala industrial, em decorrência dos processos de industrialização que os países mais desenvolvidos estavam passando, como por exemplo, Inglaterra, França e Alemanha, devido a revolução industrial, que acaba por determinar certas necessidades, que até então eram irrelevantes. As cidades crescem, os ajuntamentos humanos se tornam maiores e as edificações passam a ser solicitadas para outras necessidades além daquela de só abrigar um espaço. Os novos tempos exigem grandes espaços cobertos para mercados e estações de trens, onde há a necessidade de grande volume de ar. É nesse momento que a utilização do metal na construção de estruturas se faz importante, principalmente por sua resistência.
A primeira obra importante construída em ferro foi a Ponte sobre o Rio Severn, na Inglaterra, em 1779.
Em 1851 inicia-se a era dos grandes edifícios metálicos, como o Palácio de Cristal, em Londres, porem, o primeiro edifício de andares múltiplos, com estrutura metálica, foi a fábrica de chocolates de Noisiel-Sur-Name, perto de Paris.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os materiais que até então eram importados da Europa para o Brasil, passaram a vir, preferencialmente, dos EUA, e nossa produção não passava de 10 mil toneladas.
Foi na década de 20 que o Brasil começou realmente a desenvolver sua primeira indústria siderúrgica, nesta época também, junto com a produção de outras pequenas fundições, nossa produção atingiu 35 mil toneladas, e no final da década, já produziam 96 mil toneladas.
Em plena Segunda Guerra Mundial, foi fundada a Companhia Siderúrgica Nacional, com a finalidade de produzir chapas, trilhos e perfis nas bitolas americanas. Hoje o Brasil produz mais de 30 milhões de toneladas de