SEBASTIÃO SALGADO
O fotógrafo brasileiro Sebastião Ribeiro Salgado nasceu na cidade de
Aimorés, em Minas Gerais, no dia 8 de fevereiro de 1944 e está vivo até hoje.
Ele é o único filho do sexo masculino, entre nove irmãs. Graduado em
Economia na capital do Espírito Santo, Vitória, pós graduou-se na
Universidade de São Paulo, na USP.
Devido às perseguições políticas durante a
Ditadura Militar, ele foi obrigado a buscar asilo político com sua esposa em Paris, no ano de
1969; completando o doutorado em Economia, em 1971.
Voltando para o Brasil, ele atuou na Organização Internacional do Café, em 1973, como especialista na fiscalização de plantações africanas. Assim, ao completar 29 anos, em uma viagem à África, levando consigo uma máquina fotográfica de sua esposa, Lélia Wanick Salgado, ele teve seu encontro definitivo com a fotografia.
Sebastião descobre no trabalho fotográfico a melhor forma de enfrentar os acontecimentos planetários, principalmente em seus aspectos econômicos. É seguindo por este caminho que ele se transforma em um grande fotógrafo da atualidade, no campo do fotojornalismo. Desde os primeiros momentos ele se dedicou a retratar os excluídos, os que se encontram à margem da sociedade. Realizou viagens pela América Latina, entre 1977 e 1984, onde documentou as condições de vida dos camponeses e dos índios, que se encontram no livro Autres Ameriques, de 1986. Trabalhou por 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras, percorrendo a região do Sahel, na África, e registrando a devastação causada pela seca na década de 1980.
Já entre 1986 e 1992, produziu a série
“Trabalhadores”, em que documentou o trabalho manual e as árduas condições de vida dos trabalhadores em várias regiões do mundo.
Em 1994, criou sua própria empresa: a
Amazonas Imagens.
O próximo tema a que ele se dedicou, de 1993 a
1999, foi o da emigração massiva de pessoas no mundo todo, dando origem à obra Êxodos e
Retratos de Crianças do Êxodo, de 2000, ambos
alcançando