SEBASTIÃO SALGADO
Nasceu em Aimorés, no dia 8 de fevereiro no ano de 1944. É casado com Lélia Wanick Salgado. O casal tem dois filhos. Formou-se no curso de Economia pela USP e no ano de 1973, quando trabalhava para a Organização Internacional do Café, acabou trocando a economia pela fotografia. Isso aconteceu após viajar para a África, onde levou a máquina fotográfica de sua mulher, onde aconteceu a sua paixão pela fotografia. Tornou-se um fotógrafo brasileiro muito conhecido por possuir um estilo único. Um legítimo mineiro, Sebastião é um dos fotojornalistas mais respeitados da atualidade, chegando a ser nomeado como representante da UNICEF, no ano de 2001. Já ganhou diversos prêmios e um deles pelas crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, resultando na publicação de dez livros com fotos espetaculares. Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a situação econômica do local retratado, seja por meio do choque, ou seja, por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Uma vez questionado em uma de suas exposições, disse: “Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair”. “Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”. Através de suas lentes, Salgado explora temas clássicos da Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao redor dessas questões expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens. O trabalho de Salgado é fortemente influenciado pela técnica do ”momento decisivo”, Esta técnica consiste em fotos diretas, disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desta forma, o fotógrafo procura transmitir todo o drama e impacto da situação