sebastiao salgado
"Talvez escolas com dromedários sejam mais divertidas, mas certamente menos promissoras".
Em pleno século XXI aonde as informações chegam para nós de uma forma imediata, onde para muitos as escolas são equipadas por aparelhos de última geração, é difícil acreditar que para outros, as invenções do novo século ainda não chegou. Muitos, ainda estudam em salas de aula improvisadas, com carteiras quebradas, materiais didáticos precários sem o mínimo de condições para uma educação digna, mas que apesar de tudo continua resistindo com professores e crianças cheios de esperanças em mudar essa realidade.
Biografia
Nascido em 8 de fevereiro de 1944, Sebastião Ribeiro Salgado é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Mineiro, de Aimorés, Salgado graduou-se em economia concluindo mestrado e doutorado na mesma área (fez mestrado de Economia no Brasil, na USP, em 1967, e doutorado, na França, na Escola Nacional de Estatísticas Econômicas, em 1971).
Foi em um de seus trabalhos como economista, na Organização Internacional do Café, na década de 1970, que Sebastião descobriu a fotografia como forma de retratar a realidade econômica de diversos locais do mundo. Ao fotografar os cafezais africanos, para ele a fotografia apresentou-se melhor do que textos e estudos estatísticos para retratar a situação econômica dos lugares pelos quais passava.
Ao retornar a Paris, começou a trabalhar como free-lancer em fotojornalismo. Trabalhou para grandes agências como Sygma, Gamma e Magnum. Contribuiu com diversas organizações humanitárias como UNICEF, OMS , a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Publicou diversos livros com reuniões de fotos: Trabalhadores (1996), Terra (1997), Serra Pelada(1999), Outras Américas (1999), Retrato de Crianças do Êxodo (2000), Êxodos(2000), O Fim do Pólio(2003), Um incerto Estado de Graça(2004), O Berço da