Saúde
A evolução histórica dos programas de saúde no Brasil mostra a preocupação contínua e crescente pela saúde da mulher, principalmente no que diz respeito ao câncer de colo do útero e de mama. A realização do exame ginecológico e auto-exame de mama são imprescindíveis em sua assistência. A enfermeira precisa fornecer informações, desempenhando papel central na educação preventiva, adotando para si comportamentos e hábitos que favoreçam seu autocuiddo. Nessa perspectiva, objetivou-se com esse estudo, levantar a prática do exame citológico e auto-exame de mama entre as acadêmicas de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido com estudantes de enfermagem do 5º ao 7º período da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí, localizada na cidade de Teresina - Piauí. Participaram desta pesquisa 109 acadêmicas de Enfermagem, às quais se aplicou um questionário contendo questões fechadas. A coleta e consolidação dos dados realizaram-se no período de Agosto a Outubro de 2009. Os resultados da pesquisa foram organizados em tabelas, percentuais e gráficos. A prevalência da realização do primeiro exame citológico foi entre 12 e 14 anos (36,7%); a freqüência de realização foi anualmente (57,8%); quanto à freqüência que julga adequada para realização do exame, 54,1% supõe ser semestralmente e quanto a sua importância, 96,3% avaliam ser prevenção. A faixa etária de maior prevalência de realização do primeiro auto-exame de mama foi entre 18 e 20 anos (36,7%); a freqüência de realização foi mensalmente (38,5%); 67% supõem que a freqüência adequada de realização do exame seja mensalmente e 93,5% atribuem sua importância como prevenção. Concluiu-se que tal prática deve ser repensada e analisada objetivando melhoria na assistência à saúde das mulheres, e desenvolvimento de hábitos para o autocuidado da profissional de saúde com a realização dos exames preventivos, atualização constante a respeito do tema e capacitação