Saúde
Até o século XVIII, na Europa, os hospitais não possuíam finalidade médica. Eram grandes instituições destinadas a abrigar os indivíduos considerados "indesejáveis" à sociedade. O médico Phillipe Pinel ao comanda o hospital, separa os diferentes tipos de ‘desvio’ e classificá-los para melhor os estudar. E assim surgiu o hospital psiquiátrico, ou manicômio, como instituição de estudo e tratamento da alienação mental. No Brasil colonial e parte do Império, a ordem jurídica era determinada pelas Ordenações do Reino e nelas a loucura possuía várias nomes: "desassisados", "sandeus", "mentecaptos" ou "furiosos"; eram ali contemplados ainda os "desmemoriados" e os "pródigos". E no Brasil o atendimento aos loucos era tarefa da Irmandade da Misericórdia e o Hospício Pedro II passa a ser chamado de Hospício Nacional dos Alienados. A partir daí outros nomes vão sendo dado aos departamentos do hospital.
Origem da Psiquiatria no Brasil
A psiquiatria surge, com a chegada da Família Real ao Brasil, com o objetivo de colocar ordem na urbanização, disciplinando a sociedade e sendo, dessa forma, compatível ao desenvolvimento mercantil e as novas políticas do século XIX.
Os primeiros movimentos questionadores
surgem alguns movimentos que questionam essa ordem das coisas, procurando romper com a tradição manicomial brasileira. Todas essas experiências são locais, referidas a um ou outro serviço ou grupo e estão à margem das propostas e dos investimentos públicos efetivos. Há forte oposição exercida pelo setor privado que se expande e passa a controlar o aparelho de Estado também no campo da saúde. Quando foi criado o INPS, o Estado passa a comprar serviços psiquiátricos do setor privado e concilia pressões sociais com o interesse de lucro por parte dos empresários.
O Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental
E no fim da década de 70 surge ‘O Movimento de Trabalhadores em Saúde Mental’ em que a questão psiquiátrica é colocada em pauta.
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