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No estudo, os pesquisadores usaram medidas clínicas comuns, como circunferência da cintura, pressão arterial, colesterol LDL, triglicérides e taxa glicemia de jejum, para criar um score de risco de doenças cardiometabólicas. Trinta e sete adolescentes obesos entre 11 e 17 anos passaram por esta bateria de exames além de serem monitorados 24 horas por dia durante sete dias para medir padrões de atividade física e sono.
Apenas um terço dos participantes seguia a recomendação mínima de fazer 60 minutos de atividade física por dia. A maioria deles dormia cerca de sete horas a cada noite e costumava acordar pelo menos uma vez por noite. Apenas cinco dos participantes dormia o mínimo recomendado de oito horas e meia de sono por noite.
O estudo mostrou que mesmo entre os adolescentes obesos que já estavam no grupo de risco, a diminuição do tempo de sono foi prejudicial para o risco de doenças cardiometabólicas. Os pesquisadores afirmam, no entanto, que não é possível determinar o que vem primeiro: a obesidade, o déficit de sono ou a doença cardiometabólica. O que se sabe até agora é que há uma forte relação entre os três fatores.
“Nosso trabalho foi puramente associativo, mas vimos que há uma forte associação entre a duração do sono e o risco de ter estas doenças. Dormir mais significa menor risco de doenças cardiometabólicas para adolescentes obesos”, disse Heidi IglayReger, pesquisadora da Universidade de Michigan e autora do