Saúde no Brasil
Esta obra tem como objetivo especular sobre as propostas e probabilidades para o desenvolvimento da saúde em 2030 e, no tocante a função do estado nessa política, afirma que cabe a ele articular e induzir políticas econômicas e sociais desenvolvendo políticas que visam o desenvolvimento com equidade, o fomento ao acesso e a inclusão de camadas excluídas, a expansão e assegurando direitos sociais às parcelas significativas da população ainda marginalizadas e sem os ganhos advindos do progresso e da riqueza. Assim, segundo essa pesquisa, há a necessidade de uma intervenção estatal qualificando seu aparato regulatório, da acentuação do uso de seu poder de compra, aumentando os aportes financeiros e a redefinição das fontes de financiamento do SUS e adequando o seu modelo de gestão e do fortalecimento da institucionalização do Complexo da Saúde em todas as suas dimensões. Versando sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) há a constatação que esse serviço presta auxílios fundamentais a saúde, mas apresenta deficiências quando se considera a baixa oferta de serviços de apoio diagnóstico e terapêuticos; a frequente impossibilidade de agendamento do serviço e de escolha do profissional e do prestador do serviço; hotelaria precária; dificuldade de acesso aos serviços e grande tempo em lista de espera para cirurgias eletivas e consultas a especialistas; e também apresenta pontos positivos relacionados a redução da mortalidade infantil, da desnutrição em crianças e dos óbitos por doenças infecciosas e parasitárias, bem como a diminuição da ocorrência de enfermidades preveníveis por vacinas. Em relação aos desafios futuros nota-se, no tocante ao cenário sociodemográfico, o perfil epidemiológico que se delineiam para 2022-2030, os desafios englobam o aumento da prevalência da