A saude no Brasil
O marco inicial da atenção à saúde pública no Brasil é o ano de 1808. Com a chegada da Corte Real Portuguesa, várias mudanças foram implementadas, incluindo a preocupação com a saúde pública. A cidade do Rio de Janeiro, sede do Império Português, e onde se localizava o maior porto do País, tornou-se o foco principal de atenção para que através deste Porto não entrassem também doenças trazidas por pessoas de outros países.
O Brasil está na sétima Constituição Federal, uma criada na época do Império e as outras seis criadas no Brasil Republica. A primeira Constituição Brasileira, outorgada pelo imperador Dom Pedro I no ano de 1824, apesar de não ter nenhuma forma de participação popular de forma direta ou indireta, trouxe um importante avanço na educação, conforme Castilho (2010, p. 102), a primeira constituição brasileira “No artigo 179, no item 32, garantia a gratuidade da educação primária; no item 33, mandava criar colégios e universidades.
A primeira organização em defesa da saúde pública no Brasil nasceu em 1829. A Junta de Higiene Pública era composta de instâncias médicas, reguladas por um ordenamento jurídico. Apesar de não alcançar o objetivo primordial de cuidar da população, realizava a inspeção de vacinas nos mais variados lugares: hospitais, escolas, bares, restaurantes, qualquer estabelecimento que pudesse causar danos à saúde pública.
Através do histórico dos acontecimentos, percebe-se que a preocupação com questões sanitárias por parte do Império, aliada com o avanço no direito a educação, iniciou-se a fundação das duas maiores Academias Médicas no Brasil: a primeira delas no estado da Bahia, e outra situada na cidade do Rio de Janeiro, transformando-se posteriormente nas duas maiores Universidades de Medicina do País.
“Até 1850, as atividades de saúde pública estavam limitadas a: i) delegação das atribuições sanitárias às juntas municipais; e ii) controle de navios e saúde dos portos” CONASS (2007, p. 17). Essa preocupação