Guerra Fria - O Desastre de Chernobyl
Ocorrido no dia 26 de Abril de 2014, na Usina Nuclear de Chernobyl na Ucrânia (na época, União Soviética), o Acidente Nuclear de Chernobyl, foi o maior e mais marcante desastre nuclear da história da humanidade. Localizada ao norte da atual capital da Ucrânia, Kiev, o desastre gerou uma nuvem radioativa que atingiu oito países, (a Rússia, a Ucrânia, a Bielorrússia, a Finlândia, a Suécia, a Noruega, o Reino Unido e a Irlanda) espalhando toneladas de material radioativo, aproximadamente 7,5 megatons ou, quinhentas vezes o poder da bomba lançada em Hiroshima, no Japão, em 1945 (considerando que a bomba de Hiroshima continha 0,015 megatons. Os países mais afetados foram, a própria Ucrânia, a Rússia, e principalmente a Bielorrússia (Belarus) com cerca de 60% da radioatividade total do acidente, o que resultou na evacuação imediata de 200 mil pessoas das áreas mais afetadas nesses países. O acidente fez crescer as preocupações e desconfianças sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por anos. Agora desmembrados, Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, tem suportado os custos de descontaminação e cuidados à saúde dos poucos moradores que residem em cidades próximas ou trabalham no novo Projeto Novarka em Chernobyl. O novo Projeto Novarka, planeja construir uma espécie de arco totalmente tampado e isolado, ao lado do reator 4 (onde ocorreu o acidente), e depois move-lo em direção ao reator, através de trilhos, tampando e isolando a radioatividade do reator 4, que ainda emite radiação.
História:
Situada ao noroeste da cidade de Chernobyl e ao sudeste da cidade de Pripyat, no Oblast (província) de Kiev, no Raion (distrito) de Ivankiv, a Usina Nuclear de Chernobyl era composta por 4 reatores do tipo RBMK-1000 (sendo que havia mais 2 em construção). Cada reator era capaz de produzir 1 gigawatt de energia elétrica (equivalente a 3,2 gigawatt de energia térmica). Juntos, esses reatores produziam cerca de 10%