Saúde Mental
O Serviço Social desenvolve atividades sócioeducativas e culturais, visando a inclusão social dos pacientes e familiares, que vão desde orientações sociais, consultas e pareceres que possam contribuir com a inserção do paciente em programas e projetos sociais voltados para o desenvolvimento da cidadania.
Neste sentido, Pereira (2000, p. 254) analisa como o profissional deve atuar diante desta demanda:
“É importante que os profissionais da área de saúde mental, de modo especial os assistentes sociais em sua intervenção junto à família, atentem para esta realidade, para quer propiciem àquela possibilidades de superar as dificuldades vividas no convívio com o membro portador de transtorno mental, dividindo com eles o tempo de cuidar, através da oferta de serviços de atenção psicossocial diário, oferecendo-lhe o apoio necessário dos serviços para lidar com o estresse do cuidado e convidando-o a participa da elaboração dos serviços e de sua avaliação (e aqui não só a família, como também os próprios usuários).”
As necessidades das pessoas portadoras de distúrbios mentais e seus familiares, são variadas e divergem em diferentes etapas da doença, o que denota a necessidade de uma gama de serviços e de ações que permitam o seu atendimento, compreendendo a atuação do Serviço Social visando à promoção e a garantia dos direitos sociais ao portador de distúrbio mental assim como à sua família.
Todavia, o profissional do Serviço Social, está comprometido com a construção dos projetos de inserção social, equidade e integralidade, tendo em vista os princípios de cidadania, objetivando minimizar o estigma e o preconceito sobre o doente mental. Os serviços assistenciais buscam promover não somente a melhor qualidade de vida aos portadores de sofrimento psíquico no âmbito social e comunitário mas também no âmbito familiar.
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões