SAÚDE DO ADOLESCENTE DENTRO DO (ESF) E (UBS)
No Brasil, as políticas públicas para adolescentes, criadas e regulamentadas na década de 80, se desenvolvem de forma fragmentada e desarticulada.
Trata-se de uma investigação qualitativa descritiva, desenvolvida nas Unidades Básicas de Saúde, para analisar a percepção dos médicos e enfermeiros das equipes da saúde da família sobre a atenção à saúde do adolescente, utilizando-se a Análise de Conteúdo com ênfase na Análise Temática. Os discursos dos profissionais revelaram que existe atendimento aos adolescentes no serviço, mas não é sistematizado por terem outras prioridades; que o adolescente não procura o serviço; se sentem despreparados para atender e captá-los e; para implantar um programa de atenção à saúde do adolescente na estratégia será necessário reorganizar o serviço para capacitar os profissionais das equipes e inserir outros profissionais. Pode-se concluir que os profissionais consideram importante o atendimento diferenciado aos adolescentes, reconhecem suas limitações e mesmo que refiram não terem sido capacitados já desenvolveram algumas ações conjuntas com outras áreas, além da saúde, demonstrando que transcendem os limites do serviço buscando novos caminhos para atender o adolescente na sua integralidade; Saúde do Adolescente.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Em face dessa realidade, em uma outra perspectiva, a política de saúde que pode mudar a situação atual dos adolescentes no país é a Estratégia da Saúde da Família (ESF), por se aproximar mais das condições socioculturais e assim cumprir os princípios que norteiam o SUS 2. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo analisar a percepção dos médicos e enfermeiros sobre a atenção à saúde do adolescente na ESF.
A adolescência é o período de 10 à 19 anos de idade segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é nesse período que acontecem mudanças brusca, pois o corpo sofre uma descarga de hormônios onde nem sempre este adolescente tem preparo