Saúde coletiva
DESCRIÇÃO:
Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal.
Conhecida como tosse comprida ou pertussis, é uma doença infecciosa que compromete a traquéia, os brônquios e os bronquíolos.
Década de 80 = 40.000 casos notificados, com a vacina DTP para menores de 7 anos, diminuíram o número de casos e no ano de 2000, pouco mais de 1000 casos foram notificados; 600.000 óbitos evitados anualmente em todo o mundo por conta da vacinação. Lactentes: complicações e morte.
AGENTE ETIOLÓGICO: Bordetella pertusis. Bacilo gram-negativo aeróbio, não esporulado, imóvel e pequeno, capsulado (formas patogênicas), altamente contagioso. Ele não sobrevive em meio seco, irradiação por luz ultravioleta e Tº acima de 50ºC.
RESERVATÓRIO: O homem principalmente crianças.
MODO DE TRANSMISSÃO: Contato direto da pessoa doente com pessoa suscetível por gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro e fala.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Em média, de 5 a 10 dias, podendo variar de uma a 3 semanas e, raramente, até 42 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE: Inicia-se 5 dias após o contato com o doente e dura 3 semanas após o início da fase paroxística (crises de tosse).
DIAGNÓSTICO:
O agente Bortedella pertussis adere ao epitélio ciliado respiratório, e multiplica-se sem invadir os tecidos. Toxinas secretadas podem invadir a circulação, provocando alguns efeitos sistêmicos.
As manifestações evoluem em 3 fases:
1ª Fase catarral: maior transmissibilidade, dura de 7 a 14 dias.
Sintomas: anorexia, lacrimejamento, coriza, mal-estar, irritabilidade, febre baixa e tosse seca, leucocitose ≥ 20.000 leucócitos/mm3.
2ª Fase paroxística: dura 4 semanas. Tosse mais intensa à noite com sensação de asfixia, de difícil tratamento; vômitos após tosse; cianose, sudorese, convulsões e confusão mental, mais evidente em lactentes. Nesta fase não há febre.
3ª Fase de convalescença: Frequência e intensidade da tosse diminuem, cessa de 3 – 4 semanas.
O diagnóstico é feito