Saude
A primeira definição de Ergonomia foi feita em 1857 no auge da revolução industrial europeia pelo cientista polonês Wojciech Jarstembowsky, estabelecendo que: A ergonomia como uma ciência do trabalho requer que entendamos a atividade humana em termos de esforço, pensamento, relacionamento e dedicação (JARSTEMBOWSKY, 1857).
Durante a Primeira Guerra Mundial, ocorrida no período de 1914 a 1918, foi fundada a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições, formada basicamente por fisiologistas e psicólogos. Anos depois, essa comissão foi reformulada e se transformou no Instituto de Pesquisa sobre
Saúde no Trabalho, ampliando assim seu campo de trabalho e realizando pesquisas mais abrangentes e com mais variáveis sobre posturas no trabalho, carga manual, seleção, treinamento, preocupações com os aspectos físicoambientais: iluminação, ventilação e outras (COUTO, 1995).
A História da Ergonomia é muito antiga, porém a sua aplicabilidade mais efetiva teve início após Segunda Guerra Mundial, em 1949. Com essa grande guerra, novas tecnologias em armas, submarinos e aviões foram desenvolvidas rapidamente e sem nenhuma preocupação com a adaptação dos soldados a essas novas experiências, ocasionando muitas mortes desnecessárias.
Nessa situação, foram feitos estudos e pesquisas interdisciplinares com profissionais de várias áreas da Medicina, Ciência e Engenharia, objetivando melhor adaptação dos soldados ao uso desses novos equipamentos. Assim, a
Ergonomia surgiu com objetivos práticos, principalmente, em relação à segurança dos trabalhadores nos sistemas produtivos.
Depois da Segunda Guerra Mundial, surge na Inglaterra o Ergonomics
Research Society, uma sociedade de pesquisadores preocupados em estudar o ambiente de trabalho, contribuindo para a difusão da ergonomia em nível
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mundial, ao colocar em prática todo o conhecimento adquirido durante as duas guerras para melhorar as condições de vida das pessoas,