saude

1861 palavras 8 páginas
Absolutismo FRANÇA
A autoridade real saiu reforçada da guerra dos cem anos e, à medida que a monarquia subtraía poder da nobreza, a burguesia, que apoiava os soberanos, conquistava maior importância política. Durante o reinado de Carlos VIII (1483-1498), cujos sonhos de glória levaram-no a tentar o restabelecimento do império, tiveram início as guerras da Itália, nas quais o monarca foi derrotado.
Na primeira metade do século XVI, a decadência moral e intelectual do clero favoreceu a difusão do protestantismo e a eclosão das guerras religiosas, que tiveram entre outras conseqüências o envio de Villegaignon ao Rio de Janeiro, durante o reinado de Henrique II (1547-1559), para fundar uma colônia onde houvesse liberdade de culto.
A última das oito guerras religiosas na França terminou com a vitória do protestante Henrique de Navarra, primeiro dos Bourbons, que se converteu ao catolicismo e subiu ao trono com o nome de Henrique IV (1589-1610). Esse monarca promulgou o Edito de Nantes (1598), que garantia aos huguenotes, ou protestantes franceses, a liberdade de culto. As ambições de Henrique IV eram de poder absoluto. Deixou de convocar os Estados Gerais, fixou limites para os poderes dos governadores de província e dos chefes militares e pôs sob sua orientação todas as instituições políticas do reino.
Henrique IV foi sucedido por seu filho Luís XIII que, em 1624, nomeou conselheiro a Armand-Jean du Plessis, cardeal e duque de Richelieu, que deu impulso ao absolutismo monárquico, de acordo com a teoria da origem divina do poder. O rei e seu ministro realizaram profundas reformas. Reduziram os privilégios da nobreza e conseguiram esboçar um estado moderno, centralizado, que exigia a colaboração e a submissão de todos os súditos. Exerceram controle sobre a vida intelectual, artística e religiosa do país e estabeleceram as bases do mercantilismo que, aperfeiçoado no reinado de Luís XIV por seu ministro Jean-Baptiste Colbert, transformaria a França no país mais rico

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