os cinco movimentos que revolucionam a psicologia moderna
O QUE É A PSICOLOGIA SOCIAL?
Nós, os seres humanos somos animais sociais. Vivemos em grupos, sociedades e culturas. Organizamos as nossas vidas em relação com os outros seres humanos e somos influenciados pela história, pels instituições e pelas actividades. Se há quem exalte ou quem condene a sociedade, não restam dúvidas de que os outros desempenham grande importância nas nossas vidas. No fundo, o estudo das pessoas enquanto animais sociais é o que a Psicologia Social aborda.
A psicologia social começou a esboçar-se enquanto centro de interesse científico em finais do século XIX e nos principios do século XX, como uma área de aplicação da psicologia para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais (sociologia, antropologia, ciência política). A sua formação acompanhou os movimentos ideológicos e conflitos do século, a ascensão do nazi-fascismo, as grandes guerras, a luta do capitalismo contra o socialismo, etc.
Segundo Allport, (1985,p3) a Psicologia Social estuda «os pensamentos, sentimentos e comportamentos dos indivíduos enquanto moldados pela presença real, imaginada ou implícita dos outros», portanto, é o estudo científico de como os pensamentos, sentimentos e comportamentos das pessoas são influenciados pela presença - concreta ou imaginada - de outros indivíduos
O seu objecto de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interacção, o que ainda hoje, é controverso e aparentemente redundante pois como se diz desde muito: o homem é um animal social.
Pode-se efectivamente conceber a psicologia social em termos de entradas para o individuo e de saídas do individuo. Na definição apresentada, as entradas são as presenças actuais, imaginadas ou implicadas de outras pessoas; as saídas são os pensamentos, sentimentos e comportamentos do indivíduo.
Porém, a psicologia social rompe com a oposição entre o indivíduo e a sociedade, enquanto objectos dicotómicos que se auto-excluem, procurando