Saude
Neste estudo, foram avaliados 38 estetoscópios: 6 da UTI-neonatal, 6 da UTI-pediátrica, 5 da UTI-pediátrica semi-intensiva, 5 do Ambulatório Pediátrico, 6 da Enfermaria Pediátrica, 5 do Isolamento Pediátrico e 5 do Pronto Socorro Infantil.
As amostras foram coletadas com swab embebido em solução fisiológica, semeadas em ágar sangue (DIFCO) e incubadas a 35ºC; este procedimento foi realizado antes e após a desinfecção. A escolha do desinfetante foi randomizada e 12 foram desinfetados com álcool 70%, 13 com álcool iodado e 13 com hipoclorito de sódio (100ppm) e os resultados foram analisados estatisticamente utilizando o teste t. Foi realizada a prova de sensibilidade aos antibióticos para as cepas isoladas após a desinfecção.
O questionário aplicado, aos profissionais, sobre freqüência de desinfecção mostrou que 71,1% dos entrevistados afirmaram realizar a desinfecção dos estetoscópios, 23 (60,5%) a faziam após cada paciente. A freqüência de desinfecção dos estetoscópios entre os residentes e os internos foi maior que a dos médicos, resultado semelhante ao de Smith e cols9 que descreveram que com o passar do tempo o cuidado, do profissional, com a desinfecção do estetoscópio diminuiu. A desinfecção diária ou semanal dos estetoscópios era realizada por 48% dos profissionais4 e por 6% dos estudantes de