Artes

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Corrente filosófica iniciada pelo filósofo e matemático alemão Edmund Husserl (1859-1938) que pretende estabelecer um método de fundamentação da ciência e da filosofia, esta última como ciência rigorosa. Baseia-se no conceito de fenômeno (aquilo que é percebido pela consciência) para investigar a vida perceptiva: como a percepção torna possível a consciência dos objetos do mundo; como atos subjetivos, o juízo e a memória, por exemplo, podem ser examinados por uma faculdade superior da própria consciência, chamada de eu transcendental, responsável pela síntese que torna possível a apreensão de objetos.
A primeira grande obra em que aparecem os frutos do método fenomenológico é Investigações Lógicas (1900-1901).
Hegel pensa sobretudo na vida mais viva, a que não tolera a fixação, o endurecimento, nem a repetição monótona.
A sua obra Fenomenologia do espírito é um projeto completamente inédito: descreve o processo típico da formação da consciência.
Trata-se de expor a seqüência das experiências indispensáveis que, a partir de um primitivo estado de torpor, fazem ascender o homem ao pensamento filosófico moderno.
A investigação deve ater-se ao modo como as coisas aparecem ao homem, como ele unifica a multiplicidade de aparições e como projeta significações sobre os objetos percebidos.
Para o fenomenólogo, não existe a consciência pura, mas sempre a "consciência de alguma coisa".
Esse conceito, fundamental para a fenomenologia, é chamado de intencionalidade.
Os grandes temas da fenomenologia são questões clássicas da filosofia desde Descartes. Por isso uma das principais obras de Husserl é uma discussão da obra do filósofo francês: Meditações Cartesianas.
A fenomenologia serve de fonte a vários filósofos, em especial aos ligados ao existencialismo.
O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) utiliza a fenomenologia em sua maior obra, Ser e Tempo (1927), para estudar a essência do ser, a temporalidade e o sujeito sempre em um contexto.
É na França,

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