Saude
A Qualidade do Atendimento
As equipes devem ter sensibilidade para compreenderem que a fragilidade do paciente enfraquece e adoece sua família, e que também acolhê-la significa um esforço adicional que muitos não querem, não agüentam, ou não sabem como fazer. Dependendo das identificações que podem surgir entre o profissional, o paciente e sua família, tornam-se freqüentes as atitudes defensivas de incompreensão, ou de mal entendidos na comunicação, que mais traumatizam do que ajudam.
Em nome da eficiência, às vezes, médicos e enfermeiros se colocam em um distanciamento pouco eficaz, aparentam dificuldade para se colocarem por inteiro. Possuem excelente capacidade para procedimentos técnicos, mas nem sempre para atitudes profissionais humanizadas, como se o atendimento da equipe médica e da enfermagem não pudesse incluir ternura e acolhimento aos sentimentos que afloram na vivência do choque provocado pela doença.
A subjetividade do profissional deve estar presente e acolher com ternura a busca desesperada de equilíbrio por parte do paciente e de sua família, quando negam a doença, busca curas alternativas ou, ao contrário, tentam ajudar com certa esperança, quando a doença é sentida como uma sentença de morte que anula qualquer expectativa.
Ao entrar no quarto do paciente, médicos e enfermeiros podem se envolver com intensas emoções, e perder a capacidade de acolhimento a partir do papel profissional; assumem atitudes como se fossem da família ou, ao contrário, nada os comove se protegem em uma assepsia que gera insegurança no paciente, e raiva na família.
A relação profissional-paciente é influenciada pela qualidade da equipe de saúde e o paciente é o grande beneficiado, pois encontra nela as “vitaminas” para o seu processo de cura.
A relação profissional de saúde & paciente: a palavra-chave é CONFIANÇA
Não há dúvidas de que, em qualquer especialidade, o profissional de saúde precisa transmitir confiança ao paciente. Porém, quando