Saturno devorando goya

ESAP – Escola Superior Artística do Porto
Design de Comunicação Multimédia 2012/2013

História de Arte I
Docente : Cidália Henriques

Francisco Goya,

Saturno devorando um filho
1819-1923 Óleo sobre reboco trasladado para tela 146 x 83 cm Museu do Prado, Madrid

Realizado por:

Andrea Moura

“ A Fantasia, abandonada pela razão, produz monstros impossíveis, unida a ela é a mãe das artes e a origem de maravilhas ” Francisco Goya Na mudança do século XVIII para o XIX, em Espanha, Francisco Goya (1746-1828) era uma das figuras mais proeminentes da história de arte europeia. Goya, um dos artistas mais relevantes de sempre não pode ser classificado com exatidão em termos estilísticos. Apenas na fase do Rocócó é que as obras de Goya foram classificadas, visto que as fases anteriores serem caracterizadas pela originalidade suprema. E, embora que não possa ser integrado no movimento romântico, o modo como nas suas obras ridiculariza a crueza, a brutalidade, a estupidez e a superstição humanas; os seus compatriotas e a sua tacanhez clerical; a decadência da família real espanhola; as profundezas bárbaras durante a guerra contra as tropas de Napoleão; as visões e pesadelos orbitam numa esfera não desconhecida ao romantismo. Contudo a sua obra contém elementos da época de transição em 1800 : o neoclassicismo realístico e, indubitavelmente, romântico como se pode verificar na sua abordagem artística, com preferência por efeitos de choque intensificados e com um sentido da visão do irreal que se oculta do real. Goya supera todas estas correntes no que diz respeito ao poder existencial das suas afirmações e qualidades estéticas. Pai do movimento moderno, reiterou o objectivo humanista na rude realidade da vida em formas simbólicas, linhas expressivas e poderes emocionais. Iniciou o seu estilo com a versão espanhola do Rocócó, com a mistura de elementos franceses e italianos como é possível ver nos cartões que pintou para tapeçarias, mas em 1792 quando uma doença