Sartre e o Marxismo
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA, CURSO: GEOGRAFIA
Disciplina: Organização do Espaço
Prof. Aldo Dantas
Sartre e o Marxismo “o método dialético” de Paulo Perdigão por
Geralda S. de Carvalho
De acordo com a dialética clássica, nenhum aspecto da realidade pode ser considerado isoladamente, as partes da realidade são pedaços de um todo, e estão interligadas.
Em Hegel, todo pensamento avança graça as contradições que contém, examina e supera a dialética se movimenta da seguinte forma: primeiro existe a TESE, que é a ideia, gerando uma ANTÍTESE, que se contrapõe à TESE, surgindo assim a SÍNTESE, que é a superação das anteriores. Marx reescreve Hegel voltando-o para a sociedade, as lutas de classes vinculadas a uma determinada organização social, Marx investe no combate ao idealismo, surgindo assim, a dialética materialista.
A dialética materialista une pensamento e realidade, dizendo: a realidade é contraditória ao pensamento dialético, contradições estas, que é preciso compreender para então, transpô-las através da dialética, Marx fala da dialética sempre em um contexto de luta de classes, diferentes interesses, que geram a contradição, isso nos remete a ideia de que o materialismo dialético é uma das bases do pensamento marxista, é Marx quem que emprega a dialética para explicar o desenvolvimento da história, na dialética da Natureza podemos podemos entender como eterna luta, nela verifica-se uma sequencia de negações ao infinito, passa-se do velho ao novo, do inferior ao superior como se ela própria, de uma ponta à outra, tinha, contudo, de lutar pelo direito à existência.
Sartre, nega legitimidade ao Materialismo Dialético por que não se pode compreender a dialética se deixarmos de lado conceitos como temporalidade, projeto, totalização em curso, negatividade entre outros, em fim para que haja uma dialética, a totalidade futura deve estar a cada momento exercendo