RELATÓRIO DO FILME CÉSIO 137 Apresentado às 10:30 do dia 13 de setembro de 2013, o filme Césio 137, retrata a história do acidente radioativo ocorrido em Goiânia em 1987, o maior acidente ocorrido no Brasil e, o maior acidente fora de usinas nucleares do mundo, ao qual várias pessoas ficaram expostas direta ou indiretamente a um inimigo invisível. O filme inicia mostrando dois catadores de lixo, Roberto dos Santos e Wagner Motta, que ganhavam a vida vendendo sucatas para o ferro velho e numa dessas empreitas eles encontraram em um container próximo ao IGR (Instituto Goiano de Radiologia), que naquele momento estava desativado, uma cápsula abandonada. Como eram suas formas de sobrevivência, levaram o material a fim de saber se tinha algum valor. Com a venda da cápsula, violou-se a proteção do isótopo Césio 137 e o tornou acessível e manipulável Até aquele momento, era desconhecido os efeitos nocivos da manipulação ou exposição a radiação pelos catadores e pelo receptor do ferro velho, Devair Alves Ferreira. Com o acesso irrestrito e contato direto, ele percebeu que o Cs137, na forma de pó, emitia no escuro uma luz azul e brilhante. Encantado com o seu brilho, exibiu o pó à família e amigos, contaminando a si e aos outros, incluindo produtos alimentícios e animais. Desconfiando do mal-estar e problemas de saúde que iniciaram após a chegada desse material, Maria Gabriela, esposa de Devair, suspeitou que os sintomas eram causados pelo conteúdo que estavam na cápsula. Decidiu então, levá-lo a Vigilância Sanitária para inspeção. Na primeira tentativa, o órgão responsável estava fechado, mas por insistência e ameaças de sua cunhada que desconfiava do material como sendo o causador do mau súbito, Maria Gabriela foi impulsionada a tentar mais uma vez, e nesta ocasião foi identificado que o conteúdo da cápsula, como suspeitava-se, havia o isótopo Cs137, emissor de radiação ionizante que causava vômitos, diarreias, dores de cabeças, queimaduras de pele, entre