Jean-paul sartre - o ser e o nada
1 – INTRODUÇÃO 4
2. O “ENGAJAMENTO” EXISTÊNCIALISTA 5
3. ITINERÁRIO DO PENSAMENTO SARTREANO 7
3.1 O PROBLEMA DO OUTRO 9
3.2 DRAMAS DA LIBERDADE 10
3.2.1 LIBERDADE EM PALAVRAS 12
4. EXISTENCIALISMO E MARXISMO 13
5. CONCLUSÃO 14
6. CRONOLOGIA 16
7. BIBLIOGRAFIA 17
1 – INTRODUÇÃO
“A Filosofia aparece a alguns como um meio homogêneo: os pensamentos nascem nele, morrem nele, os sistemas nele se edificam para nele desmoronar. Outros consideram-na como certa atitude cuja adoção estaria sempre ao alcance de nossa liberdade. Outros ainda, como um setor determinado da cultura. A nosso ver, a Filosofia não existe; sob qualquer forma que a consideremos, essa sombra da ciência, essa eminência parda da humanidade não passa de uma abstração hipostasiada.”
O texto acima constitui as linhas iniciais do livro Questão de Método, escrito, paradoxalmente, por um homem que jamais deixou de fazer de todos os momentos de sua vida uma permanente reflexão sobre os problemas fundamentais da existência humana.
Jean-Paul Sartre pertence à ala dos filósofos existencialistas ateus, entre os quais se inclui Merleau-Ponty. Nasceu em Paris a 21/06/1905 e morreu na mesma cidade a 15/04/1980 de ataque cardíaco. Em 1931 foi nomeado professor de filosofia em Le Havre; em 1937, no Lycée Pasteur, em Paris. Convocado para o serviço militar em 1939, foi em 1940 prisioneiro dos alemães. Libertado em 1941, voltou para Paris, participando da Resistência. Depois da guerra, em 1945, foi licenciado por tempo indeterminado. Chefe dos grupos existencialistas no bairro de St. Germain-des-Prés, fundou a revista literária e política Les Temps Modernes (Os Tempos Modernos), além de escrever para o jornal de Paris Libértacion, da esquerda.
O pai de Sartre faleceu dois anos depois de seu nascimento, e a mãe, Anne-Marie Schweitzer, mudou-se para Meudon, nos arredores da capital, a fim de viver na casa de Charles Schweitzer, avô materno de Sartre. Sobre a morte do pai, escreverá mais