Santo Anselmo
Anselmo de Cantuária, conhecido também como Anselmo de Aosta por conta de sua cidade natal e Anselmo de Bec por causa da localização de seu mosteiro, foi um monge beneditino, filósofo e prelado da Igreja que foi arcebispo de Cantuária entre 1093 e 1109. Chamado de fundador do escolasticismo Anselmo exerceu enorme influência sobre a teologia ocidental e é famoso principalmente por ter criado o argumento ontológico para a existência de Deus e a visão da satisfação sobre a teoria da expiação.
Nascido na Casa de Cândia, entrou para a Ordem de São Bento na Abadia de Bec aos vinte e sete anos e tornou-se abade em 1079. Tornou-se arcebispo de Cantuária durante o reinado de Guilherme II da Inglaterra. Foi exilado por duas vezes, entre 1097 e 1100 e novamente entre 1105 e 1107 por Henrique I por causa da controvérsia das investiduras, o mais importante conflito entre a Igreja Católica e os estados medievais durante a Idade Média. Anselmo foi proclamado Doutor da Igreja numa bula papal de Clemente XI em 1720. Ele é venerado como santo e comemorado em 21 de abril.
Apesar de ter nascido em uma família nobre, Anselmo - também conhecido como Anselmo de Aosta ou Anselmo de Cantuária - optou pela vida monástica. Antes de entrar para o mosteiro beneditino Sainte-Marie du Bec-Hellouin, em 1060, esteve em Lyon, Cluny e Avranches.
Filosofia de Santo Anselmo
Anselmo escreveu obras sobre fé e razão. É considerado um dos iniciadores da tradição escolástica. Buscava um argumento para provar a existência de Deus, e sua bondade suprema.
Fala que a crença e a fé correspondem à verdade, e que existe verdadeiramente um ser do qual não é possível pensar nada maior. Ele não existe apenas na inteligência, mas também na realidade. Anselmo desenvolveu uma linha de pensamento sobre essas bases, chamados de argumento ontológico, que foi retomada por Descartes e criticada por Kant, e ela estava numa obra chamada Proslógio. Parte do fato de que o homem encontra no mundo