Paulo Freire Fichamento
"É preciso que quem sabe, saiba tudo que ninguém sabe tudo e que ninguém tudo ignora" (Pág 32).
O livro nos leva a compreensão da prática e crítica da leitura do mundo e da palavra, onde a leitura não deve ser memorizada automaticamente, mas deve ser desafiadora e que nos ajude a pensar sobre a realidade.
"A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele." (Pág 09).
Paulo define que leitura não é apenas ler palavras. Começamos a "ler" o mundo desde que nascemos, seja momentos fundamentais de nossas práticas guardados na memória, seja experiências remotas de nossa infância, de nossa adolescência, mocidade, em que a compreensão crítica do ato de ler vai se constituindo em nós. A gente lê o mundo na medida em que a gente o compreende e interpreta.
Vivemos em um país onde grande parte da população é analfabeta, mas Paulo enfatiza que "saber ler" não é simplesmente juntas as letras formando palavras, juntar palavras formando frases e nem juntas frases formando textos, saber ler não é simplesmente ler e sim entender, para depois expressar tudo aquilo que entendemos com nossas próprias palavras.
Ler, para Freire poderia ser traduzido como mesmo ato de viver e respirar, ação que "Não se esgota na descodificação pura da escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo" (pág 11).
Freire nos ensina que o processo de alfabetização dos adultos é ler, compreender e ampliar cada vez mais seus conhecimentos, de se tornarem cultos, de conhecer o que ainda não conhecem e aprender a melhor forma de interpretar o que acontece na realidade.
Devemos ler sempre bons livros que nos interessem e favoreçam mudança da nossa prática para que assim podemos influenciar pessoas a escreverem seus textos, ou seja, a participação da sociedade no mundo da leitura deixando o país mais consciente para que