Santo Anselmo
Santo Agostinho se situa no contexto do pensamento antigo, o seu pensamento influência os rumos da filosofia medieval. Boécio (470-525), por exemplo, foi um pensador fundamental na mudança da filosofia antiga para a filosofia cristã medieval, ele escreveu muitos comentários as obras de Aristóteles, era cristão e alto funcionário da corte de Teodorico.
Com a fragmentação política, cultural e lingüística no espaço europeu, não foi possível encontrar circunstâncias que tornassem possível o desenvolvimento cultural. Com isso, a filosofia começa a entrar em decadência, pois as pessoas não tinham mais o interesse de estudar a filosofia, de conhecê-la, pelo fato de que estava de fundando uma ortodoxia religiosa e teológica no qual rompe o interesse pela filosofia. Somente a partir do século IX, cinco séculos após a morte de Santo Agostinho, foi que começou uma nova busca a filosofia, uma nova vontade por ela.
Durante o processo de invasão à Europa Ocidental, quase não teve produção filosófica e cultural. Em 529 são Bento fundou na Itália a ordem monástica Benedita, onde os monges trabalhavam, e aí, a Igreja ficou responsável quase exclusivamente pela educação e pela cultura. Depois de tudo isso, o mundo europeu ocidental começava uma nova reestruturação.
Um momento importante para a filosofia, como já citado anteriormente, foi o início do século IX, do Sacro Império Romano-Germânico. Em 800, Carlos Magno (rei dos francos) foi coroado imperador pelo próprio Papa Leão III. Essa tentativa da constituição buscava recuperar no Ocidente, territórios e a política do Império Romano. O império de Carlos Magno foi muito bem sucedido, pois ele procurou consolidar e formar o império a partir da identidade cultural e política. Nesse assunto a Academia Palatina foi criada com o intuito de ensinar o saber clássico e a formação dos intelectuais, para que esses exercessem as funções nas áreas administrativas, cultural e educacional no império. O monge Alcuíno