santo agostinho resenha
Projeto de pesquisa para Iniciação Científica apresentado ao Programa Institucional do CNPq (PIBIC)
Prof. Marcus Reis Pinheiro
Matrícula: 1672295
Aluno: André Miranda Decotelli da Silva
Matrícula: 11058020
Março de 2011
Rio de Janeiro
RESUMO
A presente pesquisa visa encontrar dados que evidenciem a seguinte questão: Teria a leitura dos textos de Platão influenciado Agostinho em sua visão antropológica? Baseado em relatos agostinianos sobre a imortalidade da alma e a sua oposição ao corpo, pretende-se comparar estes com as obras de Platão, nas quais o mesmo tema se apresenta. A doutrina do dualismo corpo e alma tem atravessado séculos no pensamento cristão ocidental, e objetiva-se aqui, mostrar uma das origens dessa perspectiva antropológica e seus desdobramentos.
INTRODUÇÃO
Com vistas à obtenção de bolsa de Iniciação Científica, dentro do Programa Institucional do CNPq (PIBIC), o seguinte projeto de estudo pretende questionar o dualismo antropológico presente no pensamento platônico, especialmente na obra Fédon, e suas influências na reflexão teológica de Santo Agostinho. Teria a doutrina grega da imortalidade da alma sido determinante para a construção da noção agostiniana de homem? Este estudo se insere perfeitamente em meu projeto de pesquisa, Leituras do Neoplatonismo, no qual se pretende um estudo geral do neoplatonismo entre outros assuntos. O referido projeto busca estudar mais a fundo a noção de consciência em Plotino, estando esta intimamente vinculada ao conceito de alma, tema do presente projeto de iniciação científica.
De início, é importante ressaltar o que se entende por antropologia platônica nesse estudo. O termo antropologia estará subentendido aqui, em toda ocorrência, como a relação entre corpo (sôma) e alma (psyché) que Platão apresenta.
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