Gilson, étienne – resenha crítica de “introdução ao estudo de santo agostinho”.
Um dos temas mais tratados pela filosofia desde os tempos da Grécia Antiga foi a busca pela verdade. Essa busca foi levada a um outro caminho na Idade Média quando o conceito de verdade foi traduzido como sendo o Deus uno pela Igreja Católica. Os responsáveis por essa mudança, que veio tratada pela área da filosofia que hoje chamamos de metafísica, também foram responsáveis por um novo modo de aplicar a lógica quando usada para entender conceitos que estão além da nossa compreensão, visto que não existem na esfera em que vivemos e sim na espiritual.
Étienne Gilson, filósofo francês eleito em 1946 membro da Academia Francesa, foi um autor que tratou da neo-escolástica e também um especialista em São Tomás de Aquino, assim como um historiador da filosofia presente no pensamento medieval. Ocupou-se em defender a importância da filosofia dentro do cristianismo, como também a real importância dessa filosofia-cristã para a teologia e para a Igreja Católica. Em seus trabalhos, abordou diversos pensadores, dentre os quais podemos dar de exemplo Tomás de Aquino, Agostinho de Hipona e René Descartes, que se ocuparam da investigação de idéias metafísicas que tem como centralidade a questão da existência e da fé cristã. Destacam-se entre essas ideias as relações da alma e do corpo com Deus, assim como a importância da busca pela explicação do que é o ser e do seu destino. Dentre os trabalhos que desenvolveu, “Introdução Ao Estudo de Santo Agostinho (1929) ”se destacou pela importância que é dada a esse pensador pela Igreja Católica por ser um dos predecessores da utilização da dialética tratando-se da relação do conhecimento de si e Deus com fins de unir o universo da filosofia com o do cristianismo. Aurélio Agostinho (Aurelius Augustinus, em latim), conhecido como Santo Agostinho foi um escritor filósofo membro da Igreja Católica que viveu entre os anos de 354 a 430 a.C. Suas obras e