Resenha- santo agostinho
Colegiado de Bacharelado em Relações Internacionais com Licenciatura em Diplomacia.
Disciplina: Teoria Política Clássica e Medieval
Acadêmicos: Cintya Dayanne Gomes de Almeida
Turma: RI2011. 1.
A Cidade de Deus
CAMPOS, Sávio Laet de Barros. Agostinho: A Cidade de Deus. Bacharel -Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Mato Grosso. Contendo vinte e dois livros a Cidade de Deus foi escrita de 416 a 427. A obra tem como contexto a invasão e queda de Roma, que ocorreu com Alarico, rei dos Visigodos em 410. A culpa desse acontecimento recaiu sobre o cristianismo, com a alegação de que o Deus dos Cristãos não foi capaz de proteger o Império, e até mesmo os próprios cristãos aderiram a essa ideia. Nessa época Agostinho que era bispo de Hipona tinha como dever, mostrar a essas pessoas que a realidade não era essa, e sim que a renúncia ao politeísmo tinha sido a melhor opção deles. A Obra se divide em duas partes, nesse trecho da primeira parte, onde estão contidos os dez primeiros livros, Agostinho mostra a inutilidade em cultuar os deuses, esperando obter algum beneficio em troca:
Agora, posto que a seguir, como o exige a ordem prescrita, temos de refutar e ensinar os que sustentam que os deuses dos gentios, desvirtuados pela religião cristã, não devem ser adorados pela presente vida, mas por amor à vida que há de seguir à morte, apraz-me dar princípio a minhas palavras pelo verídico oráculo do Salmo sagrado: Bem-aventurado aquele cuja esperança é o senhor e não deteve seus olhos em vaidades e loucuras mentirosas. A partir do XI e até o XXII livro ele começa a instaurar a sua teoria das duas cidades, e quais serão os seus fins. As duas cidades terão origem com a queda dos anjos, mas o que as funda realmente são os dois amores que existem como relata o próprio Agostinho no seguinte trecho:
“Dois amores fundaram, pois, duas cidades, a saber: o amor próprio, levado ao desprezo a Deus,