RESENHA DO FILME SANTO AGOSTINHO
FACULDADE DE DIREITO DE GARANHUNS - FDG
RESENHA DO LIVRO:
AS MISÉRIAS DO PROCESSO PENAL
Charla Cristina Rodrigues Tenório Ramos
GARANHUNS – PE
SETEMBRO - 2013
RESENHA DO LIVRO: AS MISÉRIAS DO PROCESSO PENAL
A obra de Francesco Carnelutti, intitulada “As Misérias do Processo Penal” nos traz uma reflexão acerca de cada uma das fases do processo penal, fazendo uma análise crítica de cada parte envolvida e de suas respectivas funções dentro do processo. O autor inicia dizendo que no processo é necessário fazer primeiramente a guerra para garantir a paz, ou seja, o juiz está no tribunal para garantir a paz, enquanto os advogados e promotores tem como função fazer a guerra. A autoridade, representada nos tribunais pelo uso das togas, erroneamente levam a crer que estão ali divididos, pois na realidade, estão unidos, cada um na sua proporção para alcançar a justiça. A toga, por muitas vezes se assemelha a uma veste teatral, parecendo um instrumento inútil, quando da invasão da imprensa aos tribunais, causando infelizmente uma desordem e, são cada vez mais raros os juízes que tem a severidade para reprimi-la. A ideia de delinquente se transforma no momento em que o agente é encarcerado. Pois no momento anterior a esse a visão acerca do delinquente, a qual o autor sente horror, é de uma fera, mas quando ele é algemado, então a fera se torna homem. É necessário apenas tratar o delinquente como ser humano e não como uma fera, para descobrir nele a chama incerta do pairo fumegante que a pena em vez de extinguir deve reavivar. O preso é essencialmente um necessitado. Porém a sua necessidade não é de alimento, roupas, medicamentos e sim de amizade, por isso a palavra de advogado soa como um grito de ajuda, pois aquilo que se pede ao advogado, antes de qualquer coisa, é a sua amizade. Nesse momento, o advogado não é visto apenas como um técnico do direito, mas como um