Santana, m.m. por que os brasis não conhecem os brasis? presença pedagógica, v.16, n.94, jul/ago. 2010.
Aluno: Thiago Jerônimo Pinto dos Santos
Disciplina: Metodologia do Ensino Superior
Prof. Dr. Moisés Melo de Santana
Atividade – síntese do texto:
SANTANA, M.M. Por que os brasis não conhecem os brasis? PRESENÇA PEDAGÓGICA, v.16, n.94, jul/ago. 2010.
Paradoxalmente, o ser humano é capaz de ser uno e diverso. Essa condição fantástica será o nosso ponto de partida. Essa possibilidade antológica permitiu o ser humano habitar o planeta e produzir formas culturais variadas, nos mais diferentes espaços, muitos deles aparentemente inóspito e impossível de se viver. Os resultados culturais dessa produção são de natureza incompleta, inacabada e transitória, como a vida.
Mas, o que essa discussão tem a ver com as estratégias para efetivar os princípios da Lei nº 10.639, de 2003, nas redes de ensino? E com a formação sociocultural brasileira? Um primeiro aspecto diz respeito à historicidade dos processos produtivos de identidade e às circunstâncias históricas em que são fomentados. Esses aspectos envolvem relações de poder de várias interações sócias assimétricas.
A formação sociocultural brasileira, diversa e complexa, se deu nem cenário de mudanças que estavam se processando no continente europeu. O racismo e as relações escravocratas foram produtos dessa engrenagem. Um segundo aspecto está relacionado com o “sistema educacional” brasileiro. Como a diversidade cultural brasileira informa os currículos escolares de produção de identidades? A escola e os currículos corporificam relações de força que ajudam a produzir identidades sociais, prolongando várias relações de poder existentes na sociedade. O currículo representa um artefato social e cultural que produz inclusão, exclusão, subalternidades.
O sistema educativo brasileiro institucionalizou-se conflitivamente a partir de uma perspectiva política que administrou a diversidade cultural brasileira desde uma perspectiva de