Santa rita durão
Frei José de Santa Rita Durão foi um religioso agostiniano brasileiro do período colonial, orador e poeta. É também considerado um dos precursores do indianismo no Brasil.
Estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro até os dez anos, mas durante a repressão do período pombalino, fugiu para a Itália, onde levou uma vida de estudos, durante mais de 20 anos. partindo no ano seguinte para a Europa, onde se tornaria padre agostiniano. Doutorou-se em Filosofia e Teologia pela Universidade de Coimbra e, em seguida, lá ocupou uma cátedra de Teologia.
Considerado um herói "cultural", que ensina as leis e as virtudes aos "bárbaros" que aqui viviam, ganha o respeito dos índios ao disparar uma arma de fogo. Os índios, assustados, equiparam-no a Tupã e passam a respeitá-lo como uma entidade enviada.
Durante o governo de Pombal, foi perseguido e abandonou Portugal. Trabalhou em Roma como bibliotecário durante mais de vinte anos até a queda de seu grande inimigo, retornando então ao país luso.
Esteve ainda na Espanha e na França. Voltando a Portugal com a "viradeira" que foi (a queda de Pombal e restauração da cultura passadista), e a restauração da monarquia tradicional. A sua principal atividade passou a ser a redação de Caramuru, publicado em 1781. Conta-se que a obra teria sido recebida com indiferença e que isso fez Durão destruir várias poesias líricas suas.
Viajou pela Espanha, Itália e França, quando publicou seu poema épico, Caramuru o qual tem como subtítulo “Poema épico do Descobrimento da Bahia”, é a primeira obra narrativa escrita a ter, como tema, o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de Luís de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos (árcades).
Guilherme: Nesse poema, Santa Rita Durão conta às