Caramuru, Frei José de Santa Rita Durão
-“História da Província de Santa Cruz”, de Pero de Magalhães Gândavo; “A Santa Inês”, de José de Anchieta. In: Crônicas do Descobrimento. Antônio Carlos Olivieri e Marco Antônio Villa (Orgs.). São Paulo: Ática, 2007.
-Caramuru: a invenção do Brasil. Filme. Direção Guel Arraes. Produção: Globo Filmes. Brasil, 2001, cor, 85 min.
-Felicidade Clandestina. In: Felicidade Clandestina. Clarice Lispector.
Caramuru, “Frei José de Santa Rita Durão”
Este poema clássico de Frei José de Santa Rita Durão data de 1781. Ele pertence ao gênero épico e apresenta elementos bem tradicionais, já que resgata o antigo estilo dos poemas estruturados em 10 cantos e em oitava rima. A obra enfoca o triunfo de uma figura mítica do passado colonial brasileiro, o qual simboliza também o êxito de um país.
A trama se baseia em um evento verídico. O protagonista é Diogo Álvares Correia, um náufrago lusitano que se transformou em líder dos indígenas da tribo tupinambá, sediada na Bahia. Conta a história que ele ajudou a criar a cidade de Salvador. Esta obra confere tons de ficção à trajetória real de Diogo em nosso país, desde o instante em que sua embarcação afundou até a hora em que assume o posto de funcionário do governo de Portugal, logo depois de se deparar com os representantes da capitania baiana.
Tudo que se sabe ser verídico nesta história é