Frei José de Santa Rita Durão
1722, Cata Preta - Minas Gerais, Nasce um grande escritor e poeta. Religioso e um dos percursores do indianismo no Brasil, Frei José de Santa Rita Durão com seu poema épico Caramuru é a primeira obra narrativa ao estilo de Luís de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos, os famosos arcadistas.
Estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro até os dez anos, partindo no ano seguinte para a Europa, onde se tornaria padre agostiniano. Doutorou-se em Filosofia e Teologia pela Universidade de Coimbra e, em seguida, lá ocupou uma cátedra de Teologia.
Aos nove anos foi para Portugal. Ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostino. Estudou Filosofia e Teologia na Universidade de Coimbra.
Foi Perseguido e, assim como outros jesuítas, expulso de Portugal. Refugiou-se na Itália
Eros
Viveu também na França e na Espanha.
Após mais de vinte anos, Com a queda do Marquês de Pombal e a restauração da monarquia tradicional, Frei José volta para Portugal.
Ensinou Teologia na Universidade de Coimbra e dedicou-se a escrever ‘Caramuru’
Em 1881, houve a Publicação de Caramuru na qual conta-se que a obra tira sido recebida com indiferença e que isso fez Durão destruir várias de suas poesias morrendo em Portugal em 24 de janeiro de 1784.
Quase a única obra restante escrita por Durão é seu poema épico de dez cantos, Caramuru, influenciado pelo modelo camoniano. Formado por oitavas rimadas e incluindo informação erudita sobre a flora e a fauna brasileiras e os Índios do país, apresentando as cinco partes da epopeia tradicional (proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo).
Este poema é um tributo do autor à sua terra natal. Segundo a tradição, a reação da crítica e do público ao seu poema foi tão fria que Santa Rita Durão destruiu o restante de sua obra poética.