Santa maria - 27 de janeiro

No domingo do dia 27 de janeiro de 2013, ocorreu uma tragédia na boate Kiss em Santa Maria - Rio Grande do Sul, quando um integrante da banda que se apresentava resolveu manusear um sinalizador dentro do estabelecimento – o que provocou um incêndio, matando mais de 230 pessoas –. O caso chocou não só o Brasil, como outros países.
Neste lamentável momento, pessoas indignadas e mal informadas procuram quem são os merecedores de levar a culpa. É frustrante quando me deparo com protestos nas redes sociais culpando os seguranças que inicialmente vetaram a passagem dos jovens, retardando a tentativa de se salvarem.
Muitos só querem julgá-los por seus atos e esquece-se de compreender os motivos. Eles estavam apenas cumprindo ordens de não deixar nenhum cidadão deixar a boate sem pagar a conta, e ao verem muitas pessoas querendo abandonar o local, normalmente a atitude foi de fechar a passagem. Mas quando executaram esse ato, ainda não estavam cientes que o desespero para sair tratava-se de um incêndio, e quando notaram, logo permitiram que saíssem. O verdadeiro causador do incêndio foi o uso indevido de um sinalizador e a falta de segurança da boate. – Cabe ressaltar que o lugar era coberto de espumas, o que torna o incêndio mais ligeiro. Portando, os guardas não atrapalharam a fuga das vítimas por muito tempo –.
Acredito que o que houve em Santa Maria pode ter sido uma tragédia, porém se analisarmos bem a falta de responsabilidade com a segurança – a boate estava lotada; o extintor de incêndio estava vazio; baixa luminosidade; e poucas opções de evasão. – Percebe-se mais uma vez o povo brasileiro infringindo as leis de segurança, causando tragédias que comovem a todos. É perante essas situações que o governo começa a tomar providências que deveriam ser tomadas antecipadamente. Concluo com as minhas análises, que a tragédia foi causada por falta de ética, porém não dos seguranças - meros trabalhadores -, e sim de quem teve a oportunidade de impedir que fossem