San martín
Ainda garoto, San Martin foi para Espanha, e estudou no Seminário de Nobres de Madri até alistar-se como cadete no regimento de infantaria de Murcia em 1789 – sim, com apenas 11 anos de idade! -, e serviu ao exército espanhol por 22 anos. San Martin destacou-se em campanhas militares no norte da África e em Gibraltar, lutou contra as tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte nos Pireneus e depois da invasão napoleônica da Península Ibérica lutou em Sevilha, Cádiz e Albuera.
Após a batalha de Albuera, em 1811, San Martin é designado comandante do regimento de dragões de Sagunto, mas não assume o posto, renunciando à carreira militar na Espanha. Depois, viaja para a Inglaterra, onde tem contato com compatriotas argentinos e outros sulamericanos que tem em comum o sonho de ver a América livre da dominação espanhola.
A volta para a Argentina:
A América do Sul gritava por independência.
San Martin ficou sabendo nestas reuniões na Inglaterra que na Argentina e em toda a área do continente americano controlado pela Espanha existiam diversos movimentos de independência isolados e sem força para garantir a separação definitiva. Nesta época, inclusive, Simon Bolívar já estava lutando pela independência da Venezuela.
Os patriotas argentinos, que estavam organizados em torno de uma junta governativa precária, porém atuante a favor da independência, aproveitam a deposição em 1808, na Espanha, do rei Fernando VII pelas tropas napoleônicas e em 1810 abrem os portos de Buenos Aires aos ingleses. José Bonaparte, que ficou responsável por controlar a Espanha, extinguiu o cargo de vice-rei na região platina, no Chile, na Venezuela e em Nova Granada – atual Colômbia.
Em 1811 o Paraguai consolida sua independência,