Salto em Comprimento
A prova apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos antigos como parte integrante do pentatlo. Na antiguidade, os atletas saltavam com halteres nas mãos, para ajudar no balanço e elevar o momento.
O salto em comprimento esteve presente em todas as edições de Jogos Olímpicos da era moderna. O evento de mulheres surgiu pela primeira vez nos Jogos de 1948.
O record do mundo de salto em comprimento pertenceu a Bob Beamon (EUA) durante 23 anos, com a marca de 8,90 m, obtida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, realizados no México. O salto foi obtido em altitude, com 2 m/s de vento traseiro e foi superado apenas em 1991, por Mike Powell que alcançou a marca de 8,95 m e mantém o atual recorde.
Alguns atletas lusófonos de destaque no salto em comprimento são Maurren Maggi (campeã olímpica em Pequim 2008 com 7,04m), Carlos Calado, Naide Gomes, Nélson Évora e Jadel Gregório.
O salto e comprimento divide-se nas seguintes fases:
Corrida: precisa ser em ritmo veloz, com passadas largas e sincronizadas para obter velocidade suficiente para a fase seguinte.
Impulso: o atleta salta.
Voo: o atleta voa sobre um substrato arenoso.
Queda: deve ser realizada com as pernas estendidas para a frente, joelhos levemente flexionados e os braços também estendidos para frente.
Na corrida de balanço deve-se:
Realizar seis a dez passadas em aceleração progressiva;
Manter o corpo descontraído e a bacia elevada;
Olhar dirigido para a frente;
Na chamada (L1):
Colocar o pé de chamada na tábua de chamada;
Manter o tronco na vertical;
Elevar o joelho contrário ao pé da chamada e, com a ajuda dos membros; superiores, prepara-se a fase de voo;
No voo (L2):
Projetar o corpo bem para cima
Lançar o membro inferior livre para a frente e para cima até á altura da bacia;
Rodar os membros superiores em extensão á retaguarda e projetar o corpo para a frente;
Puxar os membros superiores em extensão para a frente e