Sala de aula do futuro e condições precárias de ensino
Do computador à lousa digital, pesquisas mostram que as tecnologias digitais realmente funcionam na escola. Alunos do 6º ano da Graded School, de São Paulo, pesquisavam em bancos de dados e vídeos para aprender sobre a fotossíntese. Assim que se início da aula de Ciências, os alunos do 6º ano pegam seu próprio laptop trazido de casa; ao se acomodar nas mesas, nenhum tirou da mochila um caderno ou um livro.
Abriram seus computadores, conectaram – se à internet(sem fio, e alta velocidade) e estavam prontos para aprender a lição do dia: fotossíntese. Sem usar a lousa e movimentando-se pela sala, passou orientando pesquisas em bancos internacionais de dados. Ajudou a fazer simulações gráficas da fotossíntese. Corrigiu os exercícios propostos a partir do vídeo que em que os alunos assistiram em sites especializados na Web, depois, cada dupla de aluno produziu um relatório, compartilhando com os colegas e com a professora pelo serviço de arquivos on-line Google Docs, sem precisar ter que tirar nenhum caderno da mochila, assim que termina a aula. É o tipo de atividade com que sonham muitos pais em por seus filhos, com a parafernália tecnológica em colégios particulares, onde se cobram muitas vezes mensalidades mais alta por isso.
Mas depois de tanto tempo, e de tanto marketing, ainda resta a pergunta: se o uso de tecnologia em sala de sala faz o aluno aprender mais?. A resposta é sim. Estudos demonstram como a tecnologia ajudou a melhorar as notas de alunos da rede pública. A Fundação Carlos Chagas (FCC), ela concluiu uma avaliação dos alunos de todas as escolas públicas do município de José Freitas, no interior do Piauí, desde o início do ano 2009 estudou com apoio de lousas interativas, laptops individuais e softwares educativos, tiveram uma grande melhora em sua média de matemática, enquanto os que não usaram a tecnologia avançaram pouco em matemática. Outro estudo feito pela Unesco, avaliou o desempenho de alunos de escolas públicas de