Artes
Como anda o ensino de artes nas escolas públicas de Petrolina-PE ?
Orientanda: Leiliane Oliveira Chaves Coelho[1] Orientador: Flávia Maria de Brito Pedrosa Vasconcelos[2]
RESUMO
O presente trabalho trata-se de um estudo e pesquisa que teve intuito de fazer um diagnóstico do ensino de Artes na região de Petrolina-PE, através da visão do arte-educador. Utilizando-se de entrevistas e intervenções nas escolas, pode-se perceber a identificação das principais dificuldades, necessidades e possibilidades, além de evidenciar a precariedade que se encontra o ensino de artes nessa região.
Palavras-chave: Ensino de Artes. Diagnóstico. Arte-educador.
Petrolina - 2009
INTRODUÇÃO
As raízes históricas da educação brasileira carregam na bagagem da missão jesuítica, um ensino de artes com uma característica evangelizadora que possibilita a garantia de unidade política e com o compromisso de reduzir aquilo que a Europa se constituía como “verdade artística” (PEIXE, 2007).
No Brasil o ensino da história da arte foi estabelecido Pela Academia Imperial de Belas Artes e ministrado em 1980, com bastante precariedade, até que se encontrasse melhor estrutura junto á Universidade do Brasil, a partir de 1931. O ensino de teorias e práticas da velha academia do Rio de Janeiro logo se espalhou por outras escolas de belas artes do país, iniciando-se na Bahia. Em 1970 foram criados cursos de licenciatura educação artística, sendo a história da arte dirigida somente para a formação de artistas. Para os que buscavam conhecimentos teóricos se deparavam (e ainda se deparam) com um ensino escasso. (ZANINI, 1994)
Em relação ao ensino de artes, aponta BACARIN et al. (2005), só foi incluído no currículo